É triste dizer isso, mas muitos podem sair de lá mais marginalizados do que entraram". O desabafo é de uma mãe descrente, que demonstra insegurança ao contar com o sistema socioeducativo do Espírito Santo. Há pouco mais de um ano, ela viu o filho ser internado em uma das unidades do Instituto de Atendimento Sócio Educativo do Espírito Santo (Iases), por suspeita de homicídio e, desde então, ouve lamentos do menor. Segundo o órgão, até junho de 2014, três unidades apresentaram superlotação, sendo que, a soma do número de internos superava o de vagas em 77%.
Com um histórico de superlotação e rebeliões, as unidades de internação do Iases preocupam a população em geral, as autoridades e, principalmente, familiares de adolescentes que cumprem alguma medida socioeducativa. Só neste ano, foram registrados dois motins (quando o tumulto ocorre em um local específico) e duas rebeliões (quando o tumulto afeta toda unidade). Além disso, houve a morte de um adolescente por espancamento, em Linhares. Tais casos chamam atenção para o sistema e os métodos utilizados para reeducar e ressocializar menores que cometeram atos infracionais.
Com um histórico de superlotação e rebeliões, as unidades de internação do Iases preocupam a população em geral, as autoridades e, principalmente, familiares de adolescentes que cumprem alguma medida socioeducativa. Só neste ano, foram registrados dois motins (quando o tumulto ocorre em um local específico) e duas rebeliões (quando o tumulto afeta toda unidade). Além disso, houve a morte de um adolescente por espancamento, em Linhares. Tais casos chamam atenção para o sistema e os métodos utilizados para reeducar e ressocializar menores que cometeram atos infracionais.
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